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30 de março de 2013

Ministério Público do Rio de Janeiro - O Risco da Telefonia Celular À Saúde





Também o Ministério Público do Rio de Janeiro preocupado com os riscos da radiação da telefonia celular.

Neste programa é destacada a legislação da cidade de Porto Alegre, tida como umas das melhores existentes no Brasil.

Programa de TV “MP Cidadão” – Programa 170: O Risco da Telefonia Celular À Saúde
Convidados:

Robson Spinelli Gomes (Técnico Pericial GATE MP/RJ)

Anaiza Malhardes (Promotora de Justiça)



http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Imprensa/Programa_Entrevistas/Programa_170_O_Risco_da_Telefonia_Celular_A_Saude

11 de março de 2013

AUDIÊNCIA PÚBLICA - SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL - Sinergia-SP reivindica volta da aposentadoria especial por risco à saúde para eletricitários




O último palestrante a se apresentar na audiência pública que discute os efeitos da radiação dos campos magnéticos das linhas de transmissão de energia elétrica sobre a saúde humana e o meio ambiente foi o representante do Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do Estado de São Paulo (Sinergia CUT).

Diretor do sindicato, Wilson Marques de Almeida defendeu a volta da aposentadoria especial para os trabalhadores do setor elétrico, extinta em 1995, “quando a energia elétrica foi deixada de ser considerada um agente nocivo para os trabalhadores das usinas, das subestações e das linhas de transmissão”. 

Durante sua explanação, o representante dos eletricitários apresentou um trabalho desenvolvido pelo doutor do Centro de Biocompatibilidade Eletromagnética e professor da UnB Nestor Mendez sobre os efeitos da radiação não ionizante sobre a saúde dos trabalhadores do setor elétrico. O estudo embasou campanha da Federação Nacional dos Urbanitários pela volta do direito dos trabalhadores do setor elétrico de se aposentarem mais cedo.

“A questão que afeta os trabalhadores do setor também afeta a população e os usuários em geral, que são expostos ao campo eletromagnético”, disse o sindicalista durante sua palestra. 

Ele explicou que os estudos apresentados foram feitos na usina do Paranoá e em uma subestação localizada em um shopping center de Brasília, para avaliar o impacto dessas unidades sobre o PH da pele dos trabalhadores submetidos a um campo eletromagnético de 60Hz.

Encerramento



Após a palestra do representante dos trabalhadores no setor elétrico, o ministro Dias Toffoli disse que todas as exposições, palestras e documentos serão encartados aos autos do processo “para que as partes tenham acesso e sobre eles possam, se quiser, apresentar suas manifestações”.

O ministro Dias Toffoli é o relator Recurso Extraordinário (RE) 627189, em que se discute se a Eletropaulo deverá ou não diminuir a radiação do campo magnético em linhas de transmissão sobre dois bairros paulistanos, diante de eventuais riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

Ressaltou a competência técnica dos profissionais que trabalham junto ao setor elétrico, mas criticou a lógica do sistema que faz o leilão de energia elétrica antes do licenciamento ambiental. Para Gisi, interesses econômicos estão sendo colocados à frente de variáveis sócio-ambientais e da saúde pública “Há dúvidas bastante sérias a respeito dos males que causa esse espectro eletromagnético na vida das pessoas”, disse.  

Ao encerrar a audiência, o ministro Dias Toffoli informou que após o material da audiência ser anexado aos autos, o recurso extraordinário seguirá para a Procuradoria Geral da República (PGR) para emissão de parecer, onde o Ministério Público poderá se manifestar sobre o mérito da questão que envolve efeitos dos campos eletromagnéticos para a saúde humana e o meio ambiente.


http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=232923

9 de março de 2013

Audiência Pública - SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL - Campo eletromagnético é um “risco de fato”, afirma pesquisador sobre direito sanitário



Representante do Centro de Estudos e Pesquisas em Direito Sanitário (Cepedisa), o professor Fernando Abujamara afirmou hoje (7) no Supremo Tribunal Federal (STF) que os campos eletromagnéticos de linhas de transmissão de energia são um risco de fato. “As evidências científicas demonstram haver uma relação direta entre a exposição humana aos campos magnéticos e a saúde das pessoas”, disse.
Abujamara foi o sexto expositor neste segundo dia da audiência pública sobre campo eletromagnético, que prossegue até sexta (8). Além de pesquisador da Cepedisa, ele é professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Usp) e realiza estudos científicos pelo Núcleo de Pesquisa em Direito Sanitário da Usp.

Para Abujamara, como as exposições eletromagnéticas representam um risco à saúde conhecido, elas exigem do Estado políticas públicas voltadas a sua redução ou eliminação. “As evidências científicas entre o risco do campo magnético e a saúde das pessoas me permitem afirmar que o Estado brasileiro não pode mais ficar inerte”.

Durante sua exposição de 15 minutos, foram citados estudos que, segundo o pesquisador, mostram de forma muito clara a relação entre campo eletromagnético e câncer. “Essa causalidade direta e indireta com relação a cânceres, por exemplo, nunca vamos conseguir (provar) porque o câncer é multifatorial”, explicou. Os estudos mais conclusivos, afirmou, são os que demonstram a relação entre leucemia infantil e campo eletromagnético. No entanto, Abujamara falou que há pesquisas na área sobre leucemia e tumores no sistema nervoso de adultos, câncer de mama, e outros tipos de câncer.

Ele criticou a opção do Brasil em adotar os limites de exposição à radiação fixados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que são bem mais altos se comparados a países como Holanda, onde o limite é de 0,4 microtesla (unidade que mede o campo magnético), Suíça (1 microtesla) e Àustria (2,5 microteslas). No Brasil, o limite legal para a população em geral é de 83,3 microteslas.
“Tomar como padrão para o Brasil as diretrizes da OMS é uma posição extremamente conservadora para uma sociedade que assumiu na sua Constituição o dever de garantir, como um direito do cidadão, a saúde das pessoas.”

Por fim, o pesquisador defendeu que o país adote medidas emergenciais, em alguns casos específicos, e de médio e longo prazo para reduzir os níveis de exposição da população.“(Estudos específicos) indicam que a leucemia infantil duplica quando a exposição está acima de 0,4 microteslas e que há aumento de câncer em geral (quando a exposição) está em torno de 0,01 e 0,02 microtesla, o que é bem pouco se considerarmos os valores de exposição (permitidos no Brasil)”, afirmou.


http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=232759

Audiência Pública - SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL - Pesquisador norte-americano aponta riscos à saúde de quem vive próximo a linhas de transmissão




No segundo dia de palestras da audiência pública do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre campo eletromagnético e seus efeitos na saúde, o doutor Martin Blank, professor associado aposentado do Departamento de Fisiologia e Biofísica Celular da Universidade de Medicina de Columbia/ Estados Unidos (Columbia University Medical Center), alertou que estudos científicos realizados em diversos países apontam que exposições agudas ou prolongadas a campos eletromagnéticos podem provocar mutações no DNA e causar problemas à saúde humana.

O pesquisador, convidado pela Sociedade Amigos do Bairro City Boaçava e Sociedade Amigos do Alto dos Pinheiros, explicou que há estudos demonstrando que pessoas que vivem próximo a linhas de transmissão estão mais propensas a desenvolverem doenças como leucemia, Mal de Alzheimer, câncer de mama e doenças cardiovasculares. De acordo com o doutor Blank, anteriormente, as informações sobre segurança na exposição a campos eletromagnéticos em linhas de transmissão eram exclusividade de engenheiros, mas que atualmente é necessário se levar em consideração também a biologia.

Ele lembrou que o princípio da precaução consta da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, assinada na Rio-92. O princípio estabelece que a ausência de certeza científica absoluta não deverá ser utilizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis.

O doutor Blank citou estudo realizado pelo físico Sam Milham mostrando que, nos Estados Unidos, a taxa de eletrificação está associada com o aumento de casos de câncer, doença cardiovascular, diabetes e até mesmo suicídio. O pesquisador comparou dados sobre a eletrificação no país e a incidência de diversas doenças.

Segundo ele, os riscos ocorrem pela exposição a linhas de transmissão, mas também pelo uso de aparelhos como telefones celulares e transmissores de wi-fi. Ele explica que os riscos aumentam quanto mais cedo se começa a usar esses aparelhos. Estudos em Israel durante os últimos 40 anos, afirma o especialista, demonstram o aumento de incidência de tumores nas glândulas salivares, coincidindo exatamente com o aumento do uso de telefones celulares.

Ele ressalta que, como as mudanças ocorrem no nível celular, podem levar anos até serem detectadas. Segundo ele, há diversos tipos de mecanismos do corpo humano que permitem reparar esses defeitos no momento da divisão celular, mas se algo não funcionar corretamente, há um aumento nos riscos de desenvolver câncer.

http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=232752


Técnico de informática vive na floresta após alergia a tecnologia





O técnico de informática britânico Phil Inkly, 36 anos, teve que se mudar para o meio da floresta depois de desenvolver uma alergia à tecnologia. O homem afirma que passou a ter sintomas como hemorragias nasais, dores de cabeça, problemas de sono e até mesmo desmaios ao entrar em contato com a tecnologia. As informações são do Daily Mail.

Ele vive em um trailer na zona rural da Inglaterra e diz que sua vida foi completamente destruída. O britânico, que dependia do conserto de gadgets para ganhar a vida, ainda não teve nenhuma doença diagnosticada por médicos, mas diz que sofre de hipersensibilidade eletromagnética. Ele afirma não poder ficar próximo a nenhum tipo de radição, desde micro-ondas até telefones celulares.

Ele disseo ao Daily Mail que está sempre doente e que, por ter que viver em áreas com pouca radiação, ele está com problemas financeiros. Ele lamenta também viver longe da família e dos amigos.


http://tecnologia.terra.com.br/eletronicos/tecnico-de-informatica-vive-na-floresta-apos-alergia-a-tecnologia,2999fbd1680ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

Alergia a tecnologia faz mulher viver em gaiola 18 horas por dia





Velma Lyrae, 51 anos, passa até 18 horas por dia dentro de uma gaiola de Faraday por ser "alérgica à tecnologia moderna". Ela sofre com a síndrome de hipersensibilidade eletromagnética (EHS, do inglês electromagnetic hypersensitivity syndrome), e a gaiola a protege filtrando as ondas eletromagnéticas. Ela diz ter dores agonizantes, perda de memória, zumbido, palpitações cardíacas, vertigem e dores nas articulações ao chegar perto de aparelhos tecnológicos - não pode usar celular ou Wi-Fi, nem mesmo um secador de cabelos. Dentro de sua gaiola, ela passa o tempo lendo livros, fazendo trabalhos artísticos e escrevendo cartas. As informações são do Daily Mail.

A britânica foge da influência dos campos eletromagnéticos permanecendo na gaiola feita com materiais de segunda mão (que lhe custou 300 libras, equivalente a cerca de R$ 1 mil) em seu apartamento em Blackheath, Londres. Sua debilidade apareceu com a chegada dos celulares 3G, embora ela acredite que um choque sofrido na adolescência a tenha tornado mais suscetível. Os sintomas, de início brandos, foram piorando com o passar do tempo.

Velma foi secretária em diversas empresas nos anos 80, mas teve que deixar o emprego e hoje está impedida de trabalhar. "Naquela época eu sentia uma agitação ao usar o computador, mas achava que era por não ter muita prática, hoje sei que estava começando a sentir os efeitos da EHS". Para sair de casa, ela usa sempre uma echarpe blindada enrolada na cabeça para se proteger da radiação. "Isso tornou minha vida um inferno", afirmou ao jornal. "Não posso fazer nada que as pessoas normais fazem sem que meus sintomas apareçam. Tenho que fazer tudo dentro da minha gaiola - comer, dormir, ler, escrever".

A eletrossensitividade é uma condição controversa, reconhecida na Espanha e na Suécia mas não no Reino Unido, onde a Agência para Proteção da Saúde diz que não há evidências científicas que liguem problemas de saúde a equipamentos eletrônicos. A doutora Erica Mallery-Blithe, consultora da ONG Electrosensitivity UK, diz que os sintomas da síndrome EHS podem cobrir uma ampla gama de sistemas e que muitas vezes podem ser confundidos com outras condições médicas. "Adultos e crianças de hoje estão expostos a níveis muito elevados de campos eletromagnéticos (CEM) que nenhum ser vivo no planeta testemunhou antes. Então não é surpresa que o número de pessoas com EHS ou outras condições relacionadas à exposição a CEM esteja subindo".

http://tecnologia.terra.com.br/eletronicos/alergia-a-tecnologia-faz-mulher-viver-em-gaiola-18-horas-por-dia,4438138d3b35b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

Audiência Pública - Pesquisador da Fiocruz alerta que proximidade a fontes de alta tensão pode estar ligada a óbitos por leucemia




O pesquisador titular da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e coordenador do programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente da Escola Nacional de Saúde Pública, Sergio Koifman, fez uma análise histórica acerca dos efeitos da exposição a campos eletromagnéticos no mundo e expôs uma pesquisa sobre a possibilidade da exposição estar ligada ao óbito de crianças por leucemia em municípios de São Paulo. Representando o Ministério da Saúde, Sergio Koifman participou da audiência pública sobre campo eletromagnético de linhas de transmissão de energia realizada na manhã de hoje (6) no Supremo Tribunal Federal (STF).

Desenvolvida entre os anos de 1992 e 2002 em 289 residências de diferentes municípios paulistanos, a pesquisa teve como objetivo investigar se o ambiente de exposição ao campo eletromagnético na região – onde 187 crianças com menos de 15 anos faleceram em decorrência de leucemia – se diferenciava dos municípios onde 182 crianças da mesma faixa etária foram a óbito por causas diversas.

Segundo Koifman, a pesquisa constatou que ao contrário dos domicílios nos quais as crianças faleceram por causas diversas, as residências das crianças que morreram por leucemia eram mais próximas dos circuitos primários de energia (cabeamento que chega a transportar 3200 volts de energia) e dos transformadores de energia (responsáveis pela adaptação da voltagem para 110 e 220 volts utilizados nas residências). “Nos transformadores elétricos e nos circuitos primários a tensão ainda é elevada, ou seja, quanto mais próximo, maior a intensidade de exposição”, afirmou o pesquisador.

Histórico

Koifman esclareceu que os primeiros trabalhos que abordam o tema ocorreram na União Soviética no início dos anos 60, nos quais  pesquisadores apontaram efeitos cardiovasculares e psíquicos em trabalhadores expostos aos campos eletromagnéticos em regiões de alta tensão. Segundo ele, uma mudança de padrão na análise da exposição ocorreu a partir de um estudo pioneiro realizado em 1979 por dois pesquisadores norte-americanos. Eles encontraram próximos às residências de crianças vítimas de câncer, leucemia e tumores cerebrais, um aumento de equipamentos de alta tensão elétrica.

O pesquisador acrescentou que no início dos anos 90 foram desenvolvidos equipamentos capazes de medir a intensidade da exposição ao componente eletromagnético que auxiliam até os dias de hoje na medição. No entanto, ele acrescenta que ainda com o uso destes aparelhos, não é possível confirmar os resultados. “Muitos estudos que analisam a chamada configuração elétrica mostram uma relação de associação, enquanto os estudos com dosímetros não permitem a corroboração desses resultados”, explica.

 Suspeitas

O ministro Dias Toffoli do STF, responsável pela convocação da audiência pública, questionou o pesquisador se foram medidos os níveis de radiação nos munícipios paulistanos onde ocorreram mortes por leucemia e por causas diversas. Koifman esclareceu que os níveis de radiação medidos em ambas as áreas não eram diferentes, no entanto, o tipo de aparelhagem elétrica instalada nas proximidades onde houve mortes por leucemia pode ter sido a causa dos óbitos. “Como as crianças passam a maior parte do tempo na residência e apresentam biologicamente uma maior vulnerabilidade a esse tipo de exposição, isso poderia trazer uma maior exposição acumulada do que uma aferida com a medição com o dosímetro”, explicou o pesquisador.

7 de março de 2013

AUDIÊNCIA PÚBLICA - Superior Tribunal Federal - Ondas Eletromagnérticas



Pesquisador norte-americano aponta riscos à saúde de quem vive próximo a linhas de transmissão

No segundo dia de palestras da audiência pública do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre campo eletromagnético e seus efeitos na saúde, o doutor Martin Blank, professor associado aposentado do Departamento de Fisiologia e Biofísica Celular da Universidade de Medicina de Columbia/ Estados Unidos (Columbia University Medical Center), alertou que estudos científicos realizados em diversos países apontam que exposições agudas ou prolongadas a campos eletromagnéticos podem provocar mutações no DNA e causar problemas à saúde humana.

O pesquisador, convidado pela Sociedade Amigos do Bairro City Boaçava e Sociedade Amigos do Alto dos Pinheiros, explicou que há estudos demonstrando que pessoas que vivem próximo a linhas de transmissão estão mais propensas a desenvolverem doenças como leucemia, Mal de Alzheimer, câncer de mama e doenças cardiovasculares. De acordo com o doutor Blank, anteriormente, as informações sobre segurança na exposição a campos eletromagnéticos em linhas de transmissão eram exclusividade de engenheiros, mas que atualmente é necessário se levar em consideração também a biologia.

Ele lembrou que o princípio da precaução consta da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, assinada na Rio-92. O princípio estabelece que a ausência de certeza científica absoluta não deverá ser utilizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis.

O doutor Blank citou estudo realizado pelo físico Sam Milham mostrando que, nos Estados Unidos, a taxa de eletrificação está associada com o aumento de casos de câncer, doença cardiovascular, diabetes e até mesmo suicídio. O pesquisador comparou dados sobre a eletrificação no país e a incidência de diversas doenças.

Segundo ele, os riscos ocorrem pela exposição a linhas de transmissão, mas também pelo uso de aparelhos como telefones celulares e transmissores de wi-fi. Ele explica que os riscos aumentam quanto mais cedo se começa a usar esses aparelhos. Estudos em Israel durante os últimos 40 anos, afirma o especialista, demonstram o aumento de incidência de tumores nas glândulas salivares, coincidindo exatamente com o aumento do uso de telefones celulares.

Ele ressalta que, como as mudanças ocorrem no nível celular, podem levar anos até serem detectadas. Segundo ele, há diversos tipos de mecanismos do corpo humano que permitem reparar esses defeitos no momento da divisão celular, mas se algo não funcionar corretamente, há um aumento nos riscos de desenvolver câncer.


http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=232752


http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=232759